28 de julho de 2011

by Street Art Utopia
E se eu?
E se eu tivesse?
E se não tivesse?
Venha... sem medo!

24 de julho de 2011

Pegadas para o infinito...
Era 16 do primeiro mês, do ano de 2011.
Eu... mais viva do que nunca, 
fui ao encontro da voz,
que nestes últimos quatro anos,
embalou, noites e dias... minha estrada!
Um show “tristemente inesquecível”...
(na terra dos iluminados maracatus)
 três dias de "viagem" e euforia!
O show... amigos e um estranho amor.
E o fim?... Ah!... O fim... infinito é!
Agora aqui... novas aventuras a contar!!!
Valeu muito... Amy!

                                O Amor É Um Jogo de Azar
                                                                               (...)
Como eu queria nunca ter jogado
Oh, que estrago nós fizemos
E agora o lance final
O amor é um jogo de azar.
                                                                               (...)
                                       Declarado... intenso
Até o encanto se quebrar
... e notar que você é um jogador
O amor é uma aposta perdida
Amy

22 de julho de 2011

 
“A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero,
A chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
Lugares, nomes, a escala subseqüente
Da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
Lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. E um império
Que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) 

não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser mistério
por muito que pareça (Escreve!) muito sério. “
Elizabeth Bishop 


19 de julho de 2011

  A RODA
        ARODARODARODARODARGIRAGIRAGIRAGIRAR             A GIRAR !!!
Como somos insensatos! 
Queremos tudo conquistar, 
como se tivéssemos tempo de tudo possuir.
Garcia Lorca

18 de julho de 2011



Porque tinha suas ausências. 
O rosto se perdia numa tristeza impessoal e sem rugas. 
Uma tristeza mais antiga que o seu espírito. 
Os olhos paravam vazios; 
diria mesmo um pouco ásperos. 
A pessoa que estivesse a seu lado sofria 
e nada podia fazer. 
Só esperar. 
Clarice Lispector





10 de julho de 2011

Águas sombrias...
Mar adentro...
em pensamentos
mergulhei.
Ondas espumantes deslizaram
Sobre meu corpo, numa dança
Brinquei então, como criança
a deriva, a derivar

É... vez ou outra, confesso
Caminho caminhos vacilantes
Viro a cabeça do avesso
Viajo sem direção!
Agora é outro movimento
vou por aí... sem tormento!
A navegar, a navegar
 
Cel

5 de julho de 2011

Na minha cozinha,
um pequeno invasor
come meu alimento!
E faz minha tarde mais alegre...


Fotos Cel

Os Invasores

Há muito que os marcianos invadiram o mundo:
São os poetas e
Como não sabem nada de nada
Limitam-se a ter os olhos muito abertos
E a disponibilidade de um marinheiro em terra...
Eles não sabem nada nada
E só por isso é que descobrem tudo.

Mário Quintana